A descontaminação da boate Kiss só deverá ocorrer no ano que vem. A expectativa é da Econn Empreendimentos de Turismo e Hotelaria, dona do prédio onde funcionava a casa noturna.
Na tarde desta sexta-feira, o advogado da Econn, Paulo Henrique Corrêa da Silva, reuniu-se com o Ministério Público. Segundo ele, duas empresas deverão ser contratadas: uma para remover os escombros e entulhos do interior do imóvel e outra para fazer a limpeza.
Mas, o trabalho só ocorrerá depois que o Instituto-Geral de Perícias (IGP) fizer novo levantamento no local (determinado pela Justiça) e que a Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) aprovar os projetos que serão apresentados pelas empresas contratadas em cada uma das áreas de atuação. O que só deve ocorrer em 2014.
Na segunda-feira, uma reunião entre a Econn e a Sulclean definirá se será esta a empresa que ficará responsável pela limpeza na danceteria. Para a retirada dos escombros, deve ser contratada uma empresa da área de engenharia.
A remoção dos escombros, limpeza e descontaminação do prédio foi determinada pela Justiça, depois que laudos apontaram a presença de mais de 200 produtos tóxicos no local, 17 deles cancerígenos.